Texto enviado por Jonas Eulerth de Maringá
O Grêmio Maringá é uma das forças do futebol do interior do Paraná, representando uma cidade com mais de 300 mil habitantes e um pólo econômico estruturado a partir de imigrantes japoneses, no Noroeste do Estado.
O período de ouro do futebol em Maringá coincidiu com o auge da cafeicultura. Foi na década de 60, quando o Grêmio sagrou-se bicampeão estadual, em 1963 e 1964, e conquistou um dos títulos mais cobiçados do futebol brasileiro: o Robertinho, em 1968.
Essa competição reuniu clubes do Centro-Sul, Norte e Nordeste do País, que não disputavam a competição nacional, o Roberto Gomes Pedrosa. Na decisão, o Grêmio derrotou nada menos que o Santos, de Pelé.
A primeira fase do Grêmio terminou em 1972, quando foi substituído pelo Maringá Esporte Clube. O clube voltou em 1974 com força total, tanto que obteve a sua maior conquista estadual: o título de campeão paranaense de 1977, impedindo o heptacampeonato do todo-poderoso Coritiba.
Depois de um período licenciado, quando a cidade foi representada por Maringá Atlético Clube e Maringá Futebol Clube - entre 1995 e 2000 -, o "Galo", como ficou conhecido nas décadas de 60 e 70, voltou com força total em 2001 e conquistou a Segunda Divisão, o que o reconduziu o grupo de elite do futebol paranaense. (foto)
O Grêmio Maringá é a única agremiação paranaense de propriedade de apenas uma pessoa. Depois de fracassadas tentativas de parcerias com Paraná e Atlético, o clube vendeu os direitos federativos ao empresário e ex-jogador Aurélio Almeida, que o transformou em clube-empresa com o nome de Grêmio S/A. O preço da negociação, em 2002, foi de R$ 260 mil, por tempo indeterminado.
Em 2002, o clube foi vendido ao empresário Aurélio Almeida, por R$ 260 mil, e se transformou em Grêmio Maringá Sociedade Civil.